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A patologia e a lógica.

A lógica é o estudo, onde a mente é livre para pensar.
Se assenta na idéia de que a validade de um argumento é determinada pela sua forma, não pelo seu conteúdo. Examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas. É dividida em três partes quanto ao raciocínio: indutiva, abdutiva e dedutiva.
O positivismo lógico, ou neopositivismo, é uma corrente filosófica desenvolvida e professada pelo famoso Círculo de Viena, grupo de intelectuais que teve grande relevância no cenário da filosofia analítica no começo do século XX. O neopositivismo é marcado por uma postura anti-metafísica.
Segundo essa concepção, que trata do significado de uma asserção, somente dois tipos de proposição têm significado:
1) As proposições analíticas ou contraditórias – Chama-se analíticas as proposições cujo valor de verdade (Verdadeiro ou Falso) pode ser descoberto com base unicamente na análise de seus termos.
2) As proposições cujo valor de verdade pode ser verificado empiricamente – Ou seja, qualquer proposição cujo “valor de verdade” podemos determinar com auxílio da experiência, por métodos empíricos semelhantes aos que as ciências usam.
Pois a proposição “Deus existe” não é nem analítica nem contraditória e também não é empiricamente verificável. Sendo assim, essa proposição, “ Deus Existe” , não tem significado. Mas, reparem, o oposto também: “Deus não existe”, cai no mesmo problema. Segundo os neopositivistas, essa proposição também não tem significado, pelos mesmos motivos. Desse modo, o problema da existência de Deus é um pseudo-problema, e deveria ser abandonado.
Hoje adotamos no Brasil o neopositivismo cujo a influência do empirismo é anti-metafísico e anti-matemático. Ocorre com o direito sua a falência, pois o positivismo jurídico deixou de ser forma adequada de compreender o direito e veio a sofrer uma derrota histórica, pelo neopositivismo. Tal falência naturalmente refere-se ao positivismo clássico, ficando impossível a aplicação da lógica.
Dai chegamos a conclusão que a liberdade de pensamento começa estremecer, os delitos de opinião começam, a florescer nas idéias políticas, visando a manutenção da desordem interna.
A patologia surge não sabemos ao certo porque nenhum médico a classificará, nem individualmente nem coletivamente.
O homem não aposta mais na mente, confia mais em uma máquina, do que na mente humana. começa-se o caos.
Em 20 anos o computador processará melhor que um cérebro humano (quociente de Inteligência). Aposta-se que o computador não mentirá, ao contrário do homem, entretanto uma sociedade binária tem seus problemas. Está sendo construída, baseando-se em idéias de políticos, sem compromissos com as gerações futuras. A inteligência artificial nem sempre é uma solução, pois a inexistência de empregos proporcionarão menos negócios, as disputas serão severas, o Estado gastará mais, as pessoas sobreviverão mal, haverá disputas de terras, judiciais, mortes, e toa espécie de violência. Diminuirão os negócios, A web-semântica substituirá um Juiz Togado, por uma máquina. As empresas cada vez restringirão mais e selecionarão os seus clientes. Dificultar-se-a a aquisição de crédito. A receita terá um controle absoluto sobre a vida de pessoas. Diminuirá a natalidade. A nação com baixa taxa populacional será palco de invasões internacionais que disputarão suas riquezas, etc…
Analisem estas bilhantes frases de Lipovetsky:
“ Eis talvez o fato mais espantoso: emocional e individualista, a sociedade de consumo de massa permite que um espírito de responsabilidade, dotado de geometria variável, coabite com um espírito de irresponsabilidade incapaz de resistir tanto às solicitações exteriores quanto aos impulsos interiores. O fato é que a lógica binária de nossas sociedades seguirá ampliando-se e que a responsabilidade de cada um ganhará cada vez mais importância. Nenhuma outra sociedade jamais possibilitou que se exercessem uma autonomia e uma liberdade individual tão grandes, nem jamais o destino dessa sociedade esteve tão ligado aos comportamentos daqueles que a compõem”. (Introdução ao pensamento de Gilles Lipovetsky – Por Sebástien Charles)
“A cultura hipermoderna se caracteriza pelo enfraquecimento do poder regulador das instituições coletivas e pela autonomização correlativa dos atores sociais em face das imposições de grupo, sejam da família, sejam da religião, sejam dos partidos políticos, sejam das culturas de classe. Assim, o indivíduo se mostra cada vez mais aberto e cambiante, fluido e socialmente independente. Mas essa
volatilidade significa muito mais a desestabilização do eu do que a afirmação triunfante de um indivíduo que é senhor de si mesmo. Testemunho disso é a maré mantante de sintomas psicossomáticos, de distúrbios compulsivos, de depressões, de ansiedades, de tentativas de suicídio, para nem falar do crescente sentimento de insuficiência e autodepreciação. Vulnerabilidade psicológica que (ao contrário do que tanto se diz) se deve menos ao peso extenuante das normas de desempenho, à intensificação das pressões que se abatem sobre as pessoas, do que à ruptura dos antigos sistemas de defesa e enquadramento dos indivíduos”. (Introdução ao pensamento de Gilles Lipovetsky – Por Sebástien Charles)

Isto é um contrário da interpretação de Edgar Morin, socialista, que cautelosamente criou a Teoria da Complexidade, em que a desordem produz a ordem e as instituições organizadas, que também está sendo aplicado no País.
Vemos que por mais bonita que seja a interpretação de Morin não efeito prático, é um trabalho acadêmico.
A lógica é a liberdade importante a todos os povos entretanto há casos que a fé contraria a lógica como ser curado de um câncer, sem usar remédios, somente crendo em HaShem; Comer maná no deserto, Salmos 78:24: Passar o mar vermelho e não molhar os pés, Hebreus 11:29; Mandar o defunto levantar da sepultura depois de 4 dias morto João 11:43; Comprar sem dinheiro Isaias 55:1; Subir ao céu ao encontro de Yeshua, sem usar aeronave, ou sem asas para voar 1º Tessalonicenses 4:17, isto é a fé.
“A fé foi substituída pela paixão; a intransigência do discurso sistemático, pela frivolidade do sentido; o extremismo, pela descontração. (…) Assim morrem os deuses: não na desmoralização niilista do Ocidente, nem na angústia do vazio dos valores, mas nos solavancos do sentido”.
“…um movimento coletivo para arrancar a sociedade das normas culturais rígidas do passado e dar à luz uma sociedade mais flexível, mais diversa, mais individualista, conforme as exigências da moda consumada.”
“No reino da moda total, o espirito é menos firme, porém mais receptivo à crítica; menos estável, porém mais tolerante; menos seguro de si, porém mais aberto à diferença, à evidência, à argumentação do outro”.
“O “amor” – eis outro domínio que escapa à esfera do lucro, do ganho, assim como, de modo mais geral, todos os valores relacionais que, em grande parte, constituem a riqueza de nossa vida privada”.
“Nada mais falso, portanto, do que acreditar que o consumo reine sem restrições.
Da mesma forma, nada mais falso do que pensar que ele, reduzindo os indivíduos ao papel de consumidores, favoreça uma homogeneização social” (Introdução ao pensamento de Gilles Lipovetsky – Por Sebástien Charles).

http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica
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Clique para acessar o resumo%20lipovetsky.pdf

http://literatortura.com/2012/09/03/o-positivismo-logico-e-o-sentido-da-metafisica/
http://erotides-o.blogspot.com.br/2012/05/e-evidente-que-pela-lei-ninguem-e.html
http://www.temasatuaisprocessocivil.com.br/edicoes-anteriores/57-v2-n4-abril-de-2012/190-neopositivismo-neoconstitucionalismo-e-o-neoprocessualismo


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