Início » O amor vence

O amor vence

O amor é supremo, vence a corrupção, vence a opressão, vence a política nefasta, vence a ausência de sentimentos, a falta de compaixão, a falta de educação, vence os limites da idade, vence o niilismo, vence o empirismo, vence o racionalismo, vence a evolução, vence o cansaço, vence o materialismo.
Mas o que é o amor, senão a honestidade, a ajuda, a razão, a política eficiente e coerente, a compaixão, o saber, a discussão das ideias, o respeito a seu adversário, o ápice cultural e a caridade? O amor transcende os domínios da linguística e da lógica, é o afeto, ora é o reconhecimento da humildade humana em saber que sempre há uma Divindade superior, ora é a ignorância do sábio e a sabedoria do tolo, é a voz humilde. O amor é vencer, tolerar, compreender. Deus é amor.
O amor não se manifesta na soberba, na individualidade, na concupiscência humana, na intolerância, pois seria semelhante uma voz que brama no deserto que não se assenta em ouvidos ensurdecidos.
O amor nos faz viver nos atinge como uma flecha acalma o homem turbulento; é a discrição do pensamento humano, da literatura, da arte, da poesia, da filosofia.
É o estudar, o saber, o ouvir e o crer, não é a rejeição D’us. Que detém seus ouvidos às vozes às de pseudo-razões humanas exaltadas cheias de cobiça e infladas pelo orgulho humano, que se cruzam em caminhos intempéricos?
Vozes ao vento caminham em que ouvidos? Entrarão em que lar? Será acolhido em que mente e em qual coração penetrará? Baterá e abrir-se-á? Porque os rochedos das fronteiras do individualismo é transponível, mas o sensato o torna intransponível. Às vezes nos surpreendemo-nos quando achamos que sensatez move-se em destino a fé e o que era mais improvável de acontecer, quando o ser humano tem um encontro com o amor.
Não é você que encontra o amor, mas ele nasce em você.
Não é você que o entende, ele entende você.
Não é você que o domina, ele domina você.
Não é você que o vê, ele vê você.
O amor é algo espiritual, que pela razão humana é sincrético, inviolável e não corruptível, cerca-se de fidelidade, e é inflamável quando necessário e nem todos o tem.
Sem amor não há uma nação, mas há uma inação.


Deixe um comentário